Os primatas são dos animais mais inteligentes e sociais da nossa fauna, e infelizmente também dos mais afectados pelo tráfico ilegal e pela perda de habitat em Angola.
Muitos chegam até nós órfãos, traumatizados ou doentes, após passarem por situações de grande sofrimento.
Na Angofauna, acolhemos chimpanzés, macacos e outros primatas com o objetivo de lhes proporcionar recuperação física e emocional, com atenção especializada e ambiente adaptado.
Como a reintrodução na natureza nem sempre é possível, permanecem sob os nossos cuidados até podermos garantir a sua transferência para sanctuários especializados com as condições ideais para a sua espécie.
Ao apadrinhar um primata, está a ajudar a proteger um ser sensível e complexo, garantindo-lhe respeito, cuidado e qualidade de vida.
Chimpanzé
(Pan troglodytes)
Cuca é uma chimpanzé fêmea que vivia em condições degradantes num estaleiro na zona dos Ramiros.
Muito magra e apática, era alimentada apenas com coco, manga e banana — uma dieta pobre e insuficiente.
Além disso, davam-lhe cerveja e até cigarros, usados para entreter trabalhadores e visitantes.
Após o resgate, foi acolhida pela Angofauna, onde passou por avaliação clínica, recebeu uma dieta apropriada e um espaço seguro para iniciar a sua recuperação física e emocional.
Actualmente permanece sob os nossos cuidados, enquanto preparamos a sua transferência para um sanctuário especializado, onde poderá viver com dignidade e junto de outros chimpanzés.
💚 Ao apadrinhar a Cuca, está a ajudar uma vítima de maus-tratos a reconstruir a vida com respeito e cuidado.
Talapoin angolano
(Miopithecus talapoin)
Guimbo é um pequeno primata da espécie talapoin angolano, entregue à Angofauna por uma família que cuidava dele há anos.
Ao deixarem Angola, não puderam levá-lo consigo devido a restrições legais no país de destino e decidiram confiar-lhe um futuro seguro nas mãos da nossa equipa.
Guimbo chegou em boas condições corporais, bem alimentado e habituado à presença humana. Sempre foi tratado com respeito e carinho — e isso reflectia-se no seu comportamento calmo e curioso.
Desde então, vive nas instalações da Angofauna, com acesso a recintos adequados, alimentação balanceada e estímulos que promovem o seu bem-estar. Apesar da sua boa adaptação, continua dependente de cuidados humanos, o que dificulta um regresso à natureza.
💚 Apadrinhar o Guimbo é valorizar uma história de afeto e responsabilidade, garantindo-lhe qualidade de vida e acompanhamento contínuo.
Macaco-de-nariz-branco
(Cercopithecus nictitans)
Johnny é um jovem e traquina macaco-de-nariz-branco que foi resgatado das mãos de seguranças de um condomínio, que tentavam vendê-lo ilegalmente.
Encontrava-se magro, assustado, mas demonstrava uma grande curiosidade e vitalidade. Após o resgate, passou por um período de quarentena nas instalações da Angofauna, com acompanhamento veterinário e alimentação reforçada.
Rapidamente se adaptou ao novo ambiente e, com o tempo, formou uma forte ligação com o Guimbo, o nosso talapoin angolano. Hoje, os dois vivem juntos, partilhando brincadeiras, alimentação e conforto — uma verdadeira amizade entre espécies.
💚 Apadrinhar o Johnny é apoiar uma nova história de confiança, liberdade e laços criados no abrigo da conservação.
Babuíno-amarelo
(Papio cynocephalus)
Loki é um jovem macho de babuíno-amarelo resgatado em Luanda, vítima do tráfico ilegal de fauna selvagem.
Estava a ser vendido publicamente na zona da Ponte Molhada, um conhecido ponto de comércio informal de animais selvagens.
Apesar do contexto em que se encontrava, Loki foi entregue à Angofauna em boas condições físicas, o que facilitou a sua adaptação aos cuidados especializados.
Desde então, permanece sob tutela da associação, onde recebe acompanhamento veterinário, alimentação adequada e vive num ambiente que respeita as necessidades da sua espécie, junto com o Thor.
💚 Ao apadrinhar o Loki, você apoia o combate ao tráfico de primatas e garante uma vida mais digna para quem nasceu para ser livre.
Babuíno-amarelo
(Papio cynocephalus)
Thor é um jovem babuíno-amarelo resgatado em Luanda, vítima do tráfico ilegal de fauna selvagem.
Estava à venda numa zona de grande movimento — a Rotunda da Maxi — em condições muito preocupantes.
Apresentava magreza acentuada, perda de pêlo (alopécia) e diarreia persistente, sinais claros de maus-tratos e desnutrição.
Após o resgate, recebeu cuidados veterinários intensivos, uma dieta balanceada e um ambiente seguro para a sua recuperação.
Hoje, encontra-se em processo de reabilitação nas instalações da Angofauna, com evolução positiva e acompanhamento constante, junto com o seu companheiro inseparável Loki.
💚 Apadrinhar o Thor é ajudar um sobrevivente do tráfico ilegal a recuperar saúde, força e dignidade.
Babuíno-amarelo
(Papio cynocephalus)
Luz é uma jovem babuína-amarela resgatada em situação crítica pelo INBAC (Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação) .
Chegou à Angofauna muito magra, desidratada e sem qualquer apoio materno, evidenciando um início de vida marcado por sofrimento.
Foi imediatamente internada, estabilizada e colocada em quarentena, onde recebe cuidados médicos, alimentação adequada e todo o conforto necessário para se recuperar física e emocionalmente.
Ainda em fase inicial de recuperação, Luz mostra sinais de resistência e vontade de viver — e conta agora com a dedicação da nossa equipa para crescer com dignidade.
💚 Apadrinhar a Luz é iluminar o caminho de uma órfã resgatada, oferecendo-lhe um futuro com cuidado e esperança.
We use cookies to analyze website traffic and optimize your website experience. By accepting our use of cookies, your data will be aggregated with all other user data.